A obra acima é de Hilal Sami Hilal. São livros emendados uns nos outros. A obra se chama Sherazade.
Os livros fazem um labirinto, um desenho sem forma, um mapa. Formam o s, o s às avessas, os cabelos de Sherazade. Sibilam nas páginas abertas e fechadas das mil e uma noites. O leitor entra na sala e observa de cima o infinito das palavras que ainda não foram ditas. Biblioteca de Babel, livros de areia.
Umas das mais brilhantes traduções da história de Sherazade que eu já vi. Incrível.