O que a Mulher Maravilha tem a ver com a história da psicologia?
É um caso curioso: William Moulton Marston (1893-1947), aluno de Hugo Münsterberg, inventou parte do que hoje chamaríamos detector de mentiras, o polígrafo.
O curioso é que Marston inventou também a famosa heroína, a Mulher Maravilha, que, com seu laço mágico, fazia com que qualquer um dissesse a verdade, nada mais que a verdade…
Será o caso de se pensar numa relação possível entre o sonho desses primeiros psicólogos de tentar medir a mentira através das medidas fisiológicas e o mito da super-heroína?
É temerário dizer que o teste psicofisiológico funcione como laço da Mulher Maravilha. Não é nessa direção que iremos tirar o melhor dessa história. É preciso pensar, antes, no desejo de verdade que anima as duas invenções, uma no campo da ciência e outra no campo da arte-entretenimento.
Em tempo: dizem as más línguas, que Marston vivia com duas mulheres, em plena América. Poligamia consentida… Isso torna a história ainda mais curiosa.