Pessoal, assim que começarem minhas atividades acadêmicas na UFMG, pretendo levar adiante dois projetos de pesquisa. O primeiro é sobre Laplanche e Winnicott e pode ser lido integralmente aqui: http://fabiobelo.com.br/wp-content/textos/projetonet.pdf
O segundo ainda é um esboço a partir do projeto que orientei na Milton Campos: http://fabiobelo.com.br/wp-content/textos/projetonetfoucault.pdf
O objetivo desse segundo projeto é pensar na psicanálise como um dispositivo de cuidado de si. Esses dispositivos são estudados por Foucault no curso Hermenêutica do Sujeito. Uma via para pensar na construção da subjetividade contemporânea é o diálogo com a literatura: pensar em como o sujeito tem sido construído ao sob o regime de governo liberal. Quem é o homo oeconomicus e qual o papel da psicanálise nessa construção? Qual a relação – as diferenças, os pontos de contato – da psicanálise com outras práticas, contemporâneas ou antigas, de cuidado de si? Qual o lugar da psicanálise na genealogia dessas práticas?
Convido a todos os possíveis interessados nesses diálogos à produção de textos, troca de ideias e construção de espaços públicos de discussão.