Ora, mas a ovelha desgarrada não é buscada lá distante para ser emancipada! É para que ela retorne obediente ao rebanho! Não se trata de empoderar uma nova identidade, a dos desgarrados, a dos que descobrem as delícias e os horrores fora das garantias do instinto! Não, nada disso! Trata-se de apagar esse desvio reduzindo-o justamente a um desvio, um erro, uma aventura desqualificada…
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Ora, mas quando se perde a dracma não se quer aprender a viver fora da economia. Não se quer, a partir desse lapso, erigir nenhuma crítica à imposição da dracma como valor soberano, inquestionável. Nada disso! Trata-se de recuperar o quanto antes esta dracma perdida, recolocá-la em funcionamento na economia doméstica, torná-la invisível na visibilidade homogênea.
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Quanto esforço hermenêutico para se fazer esquecer o apocalipse, cujo xibolete sempre será: ama-me ou te destruo eternamente!