Um lote na lua

O que fazer com tanto dinheiro? Ela sempre jogara os mesmos números na loteria: a data de aniversário dele. Ganhara. 50 milhões de dólares. O carro que sempre queria. A casa no campo. Paris. Dois anos depois da festa, ela viu a notícia. O magnata russo Abramovich...

Um leitor de cérebros

Escrevi o conto abaixo à la Moacyr Scliar, nas suas colunas da Folha. A reportagem-inspiração segue abaixo. —– *   *   * —– Seu sonho de ficção científica finalmente havia se realizado. Dez anos depois do primeiro anúncio sobre as pesquisas do...

O devir-animal da mulher

O projeto de Bataille na Revista Documents é criticar a noção clássica de identidade. Segundo a leitura de G. Didi-Huberman, Bataille deseja fazer ver que a noção de identidade que temos construído no Ocidente é demasiadamente teológica. Ela encontra suas raízes no...

Quem tem medo de interdisciplinaridade?

Ser interdisciplinar é, antes de tudo, ser indisciplinado. Explico: os saberes se constituem como grandes campos de força: atraem certos discursos, repelem outros. Diz Pierre Bourdieu, na sua teoria dos campos, que há dois grandes movimentos aqui, obviamente, sem...

O maior dos pesos

O maior dos pesos. – E se um dia, ou uma noite, um demô­nio lhe aparecesse furtivamente em sua mais desolada solidão e dissesse: “Esta vida, como você a está vivendo e já viveu, você terá de viver mais uma vez e por incontáveis vezes; e nada haverá de novo nela, mas...

Mulher maravilha e história da psicologia?

O que a Mulher Maravilha tem a ver com a história da psicologia? É um caso curioso: William Moulton Marston (1893-1947), aluno de Hugo Münsterberg, inventou parte do que hoje chamaríamos detector de mentiras, o polígrafo. O curioso é que Marston inventou também a...